domingo, 24 de novembro de 2013

A GLOBALIZAÇÃO VISTA EM OUTRAS PERSPECTIVAS


A globalização sempre foi retratada como algo de grande valia. Lembro-me do tempo de colégio, quando a professora de geografia falava sobre a globalização, afirmando com plena convicção as benevolências trazidas por essa, como a informação chegara em tempo ágil, as relações comercias e o seu crescimento vertiginoso. Porém o que se observa, quando te apresentam ao verdadeiro capitalismo, é que ele “suga, por assim dizer, tudo de bom trazido pela sociedade, buscando o único objetivo: o incessante lucro.
No documentário, “O mundo global visto do lado de cá”, realizado com o geógrafo baiano Milton Santos é desenvolvido uma linha cronológica sobre a globalização em três fundamentos: Como é vista, como é realmente e como deveria ser, ressaltando sobre as divisões sociais, as crises provocadas por ela e as mudanças geradas pelo capitalismo na sociedade. Ele fundamenta, ainda, como o regime consumista tem agregado valor vertiginosamente na sociedade, em detrimento do humanismo como o motor do desenvolvimento e do progresso.
No decorrer do documentário são apresentados vários fatos que acontecem em todo mundo sempre observando as causas que a sociedade capitalista nos impõe a fim de obter benefícios próprios com a desestruturação do território, a concentração de riqueza nas mãos de poucos e a alienação do consumidor com ideias utópicas e sua forma de agir, enquanto os indivíduos em estado de miséria “cavam suas próprias covas”.
A vontade dos governantes e poderosos da indústria provou que a sede por lucros extrapola o entendimento humano sobre o que é humanização, quando se cogita e se planeja a privatização da água potável na Bolívia. Assunto, também, em pauta no 3º Fórum Mundial da Água em Kioto. Percebe-se que essas políticas estão querendo deturpar a mente do cidadão quando falam no documentário das vantagens que os mais pobres terão, quando da redução das tarifas para os menos abastados. Mas aí surge a pergunta: quem ficará responsável em vender essa água? Quem será o dono? Já que a água é vista como um bem da humanidade e, como tal, pode ser utilizada por todos.
Outro objeto de estudo no vídeo é a respeito da fome provoca pela economia de um país. Segundo Milton Santos a fome que mata milhares de pessoas por dia, não é provocada pela escassez alimentícia, mas sim pela importância diminuta dada a ela e sua má distribuição, famigerada pela insaciedade de lucros provocada pelo capitalismo reinante. Uma vez que, um país sempre produz mais que consome. Nas sábias palavras de um autor desconhecido, colacionado abaixo, mostra-se como o capitalismo está do lado dos mais fortes e manipula a sociedade conforme queira:
A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo. Enviou uma carta para o representante de cada país com a pergunta: "Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo". A pesquisa foi um grande fracasso. Sabe por quê? Todos os países europeus não entenderam o que era "escassez". Os africanos não sabiam o que era "alimento". Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era "opinião". Os argentinos mal sabem o significado de "por favor". Os norte-americanos nem imaginam o que significa "resto do mundo". O congresso brasileiro está até agora debatendo o que é "honestamente".

Nas sábias palavras do geógrafo, percebe-se o seu entusiamo como o que a sociedade pode, ainda, mostrar nas bases de um futuro prospero e mais humanizado. O que é retratado no trecho a seguir:

"Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os progressos técnicos (...) bastariam para produzir muito mais alimentos do que a população atual necessita e, aplicados à medicina, reduziriam drasticamente as doenças e a mortalidade. Um mundo solidário produzirá muitos empregos, ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que todos os dias reduz a mão-de-obra. É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes, um outro tipo de globalização" (Santos, 2002).

Apesar de todos os enlaces enredado no documentário, Milton Santos afirma que ainda há esperança. Sua visão otimista do futuro deixa bem claro que a sociedade, aos poucos, vem deixando suas indignações – com o modo de Estado que se instaurou no páis – e vem buscando, também, solução para os problemas persistentes na sociedade.


 AUTOR: KLEBER AMARAL


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A "Globalização" como fator de exclusão social




Como se dá a globalização? No documentário “Encontro com Milton Santos – O mundo global visto do lado de cá”, o fenômeno da globalização é analisado em todas as suas formas, mostrando situações que poderiam passar despercebidas como grandes sucessos da globalização e de fato mostram a realidade de uma sociedade. Entre exemplos de privatizações de recursos naturais e corporações tão grandes quanto os níveis de miséria e desemprego, percebe-se a existência de uma sociedade baseada no modelo capitalista “selvagem”, onde as ações predatórias são justificadas ao se dar privilégios para uma minoria dominante. O mundo se divide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem.” (José de Castro).


Todos sabem que nos dias atuais as consequências tanto para a própria pessoa, como para a sociedade são, sem dúvida, alarmantes. As pessoas, devido ao sistema que vivem, onde o importante é o que você tem e não que você é, tendem a desenvolver distúrbios caracterizados pela compulsão em comprar coisas desnecessárias que talvez nunca usarão. Já que contribuem para o processo de degradação das relações sociais. Muitas vezes, excluímos pessoas, julgando-as, pelo simples fato de ela não possuir tal coisa ou não estar com “roupas da moda”. É surpreendente como uma pessoa é “crucificada” pelo simples fato de não se submeter ao sistema que privilegia poucos, faz você valer o que possui materialmente. Pessoas por sua vez se excluem mais ainda por não conseguirem se integrar ao grupo ou por desaprovação do mesmo, assim excluindo-se de um convívio social por se achar inferior a “minoria” detentora de aquisição financeira para o consumo. Exclusão podem não deixar cicatrizes externas, mas podem causar dores mais profundas e mais fortes do que um ferimento físico, mais graves que podem se tornar depressão ou outras experiências negativas.








Por: Tamara Melo

"A globalização vista do lado de cá" e o alerta de Milton Santos.

O documentário foi elaborado em 2001, mas o assunto é bem atual. Curiosamente, foi concluído alguns meses antes da morte do geógrafo Milton Santos. Com seu olhar crítico e diferenciado, o intelectual baiano no apresenta diante de três diferentes mundos: o primeiro, é a globalização como deveria ser, ou seja, uma fábula; o segundo, é a globalização como realmente é, sendo uma perversidade; já o terceiro, finalmente, é a globalização no futuro, melhor dizendo, uma nova globalização. 

O novo olhar dirigido sobre a globalização não traz como foco os países do Norte, mas continentes como a África e a América Latina. Alerta, principalmente, para o Estado do bem-estar social sendo substituído pelo consumo desenfreado, em que a globalização é apresentada como único caminho viável. A privatização da água potável, considerada por alguns como bem econômico, em vez de bem mundial a ser compartilhado em todas as comunidades, deixa um rastro de revolta popular. Além da privatização da água, a vinda de empresas multinacionais para países como a Argentina, "cobaia" do neoliberalismo, teve como consequência o desemprego e a falência de diversas indústrias nacionais. 

Uma pesquisa realizada pela Northwestern University, nos Estados Unidos, aponta que pessoas consumistas tendem a ser mais depressivas, ansiosas e menos sociáveis. Entre os comportamentos apresentados diante de uma situação de compra, o comprador compulsivo é até mesmo comparado a um viciado em drogas. O consumismo, nesse caso, é utilizado para preencher um vazio, da necessidade de se sentir acompanhado por um objeto. A imposição de possuir um melhor carro, a melhor roupa, o melhor estilo de vida, impulsiona problemas como a depressão, já que esse desejo nunca é satisfeito e gera insatisfação ou depressão. 

A depressão também está presente no tema tratado aqui no blog - o suicídio. Ambos podem ser tratados como fatos sociais, gerados não por causa biológica ou psicológicas, mas resultante do ambiente social em que estamos inseridos. Vivemos em uma época em que não prejudicamos não só o planeta e os recursos essenciais para a nossa sobrevivência, mas em que também prejudicamos a nós mesmos, gerando uma série de doenças que poderiam ser evitadas, caso houvesse um olhar mais consciente para o consumismo e suas consequências.

Autora: JOARA MATOS

 

A Observação da Problemática "Sociedade Consumista" e o "Vazio" tratado por Milton Santos

O centro do mundo está em todo lugar. O mundo é o que se vê de onde se está. - Milton Santos


Apesar de ter se graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.

                    



Mas o que encontramos em seus estudos que se trata do tipo de individualidade destrutiva ao qual tratamos neste Blog? Milton certa vez citou, como mostra o Documentário "O mundo global visto do lado de cá", que o "consumismo é um fundamentalismo". Mas que tipo de fundamentalismo ele tratava?

O consumismo é típico das sociedades capitalistas e é estimulado pelas campanhas publicitárias vinculadas, principalmente na TV, cinema e meios de comunicação (revistas, jornais, rádios). Em alguns casos o consumismo pode se tornar uma doença (espécie de vício). Neste caso, a pessoa consumista só consegue obter prazer na vida ao comprar coisas. Em situações como esta, é necessário um tratamento profissional de um psicólogo.

                                 


Neste caso, o consumismo desenfreado é uma doença. Um dos sinais de desequilíbrio é o alto grau de irritação diante da impossibilidade de comprar e a impulsividade do ato. “São pessoas que compram sozinhas, optam por objetos repetidos, sem utilidade, e escondem as aquisições dos familiares”, afirma Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de atendimento dos compradores compulsivos no Hospital das Clínicas de São Paulo. “Eles saem para comprar um terno e voltam com uma televisão.”



                     


No filme "Clube da Luta" entendemos basicamente este tipo de conceito. Este filme polêmico, decorre sobre um jovem (Edward Norton), que como um indivíduo participante da sociedade consumista e repleta de regras, atinge o limite máximo que sua mente consegue suportar. Rodeia-se de produtos inúteis que tentam inutilmente preencher a sensação de vazio pessoal que lhe aflige. Quando começa a sentir sintomas físicos, como a insônia permanente, entende que só pode viver se estiver em contato com a verdadeira realidade do mundo.





A compulsão por compras costuma vir acompanhada de outros vícios, segundo pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (EUA). “Há um parentesco entre as diversas formas de manifestação”, diz o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por exemplo: um jovem que compra de forma impulsiva pode migrar para o alcoolismo ou vício em jogos na terceira idade. Grande parte dos endividados crônicos sofre de consumo compulsivo, mas há os que entram neste rol por incapacidade de gerir seu negócio ou sua conta bancária. O poder das instituições financeiras diante dos superendividados tem sido questionado pela Justiça. Em duas sentenças inéditas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o banco Itaú por fornecer crédito consignado acima das possibilidades dos endividados crônicos. “Não se trata de fazer apologia à figura do mau pagador ou de instituir o calote público, mas de analisar a responsabilidade financeira pela má concessão de crédito em valor muito superior à capacidade de endividamento do cliente”, afirma o relator, o desembargador Marcos Torres. Segundo especialistas, os idosos são as maiores vítimas nesses casos.

É a faceta suja dos problemas modernos, como indicava Milton Santos.

                                          
                                

Autor: Everton Medrado.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma análise sociológica do comportamento humano



Abordarei neste tema como as experiências sociais influenciam na personalidade do ser humano, modificando os seus comportamentos perante a sociedade. Ademais, ressalto conceitos trabalhados em sala de aula, analisando o fato social em questão: o suicídio, numa visão crítica e contemporânea. 
Em primeiro lugar, para entender um pouco mais sobre o tema pertinente e abordá-lo de forma mais fluída, pode-se dizer que o comportamento humano está relacionado a diversos fatores sociais. Entende-se de comportamento humano, como a manifestação de ações do indivíduo no meio social externo (fora de suas realizações pessoais) e interno (grupo familiar de convivência) e a suas formas de se relacionar entre si.
O ser humano visto como um ser social deve estar em constante relação com outros indivíduos, porém, não são todos que conseguem se “capacitar” para permanecer nesse constante relacionamento social. Sabe-se que a sociedade se transforma mais rápido do que o indivíduo se amolda ela, isso provoca, muitos vezes, um conflito de valores e comportamentos seguidos por uma pessoa e os valores e comportamentos produzidos na vida em sociedade.
Essas divergências ocasiona a descentralização do sujeito tanto no meio social, quanto no seu relacionamento consigo mesmo. Isto germina uma série de conflitos pessoais, permitindo ao individuo mudar seus comportamentos formais e informais diante de situações que antes já prevalecia conceitos, opiniões e ações diferenciadas. Essas consequências provocam – segundo o texto de Stuart Hall “A identidade cultural na pós-modernidade” – uma “crise de identidade”.
Essa crise de identidade pode modificar o comportamento de qualquer indivíduo em graus distintos, a maioria passa por esse processo sem perceber consequências diretas, entretanto, existe uma minoria que sofre com essa tão intitulada crise de identidade. Um exemplo exímio disso estão nos indivíduos que sofrem de algum tipo de preconceito fora de sua “zona de conforto”, recebendo uma carga de insultos e indiferenças que outrora não tinham vivenciados.
Dos problemas que se podem perceber entre essa minoria que sofrem com essa crise, podemos colocar em pauta a temática que está sendo tratado por nosso blog: o suicídio. Por mais espantoso que pareça, as principais causas que motivam as pessoas a ceifarem suas vidas são relacionados a problemas vividos em sociedade: problemas familiares, expectativas inalcançadas, experiências traumáticas.
Em um livro escrito por Karl Marx em co-autoria com Jacques Peuchet, diretor dos Arquivos da Polícia de Paris, chamado “Sobre o suicídio”, Marx tece as relações entre a vida privada e a estrutura social. Analisa o suicídio como expressão extrema de uma sociedade doente, de um sistema que necessita de uma transformação radical para resolver não só as questões do campo da política e da economia, mas também as opressões nas relações sociais e o mal-estar dos indivíduos. 
Tal problema sempre foi objeto de estudo por sociólogos e estudiosos de diversas áreas, inclusive na psicologia e deve ser tratado como um tema pertinente na contemporaneidade e sem prazo de “validade”, pois, segundo Marx, é uma doença que afetou a sociedade e como tal, deve ser tratada.


AUTOR: KLEBER AMARAL

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Como o suicídio é tratado no ordenamento jurídico brasileiro?

O suicídio é um assunto deveras interessante de ser discutido. Conhecido como o mal do século, já levou muita gente ao seu cometimento, desde pessoas “famosas” a cidadãos comuns.
O índice de morte por essa modalidade vem crescendo vertiginosamente na sociedade e pode ser considerado na posteridade como o maior causador de mortes.
Assim como outros crimes contra vida, esse não poderia passar despercebido pela legislação brasileira hodierna. Apesar de o Código Penal Brasileiro ter abordado esse assunto em 1940 – ano de sua publicação –, percebe-se que suas disposições legais foram sucintamente descritas e, atualmente, não deixa a desejar, tratando tanto de quem induz, instiga quanto a quem auxilia, conforme colacionado abaixo:
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
        Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
        Parágrafo único - A pena é duplicada:
        Aumento de pena
        I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
        II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
Destarte, o crime só pode ser penalizado por essas três ações, não sendo punida a pessoa que ceifou sua própria vida, pois morto não responde por suas ações. Ademais, mesmo que o indivíduo não faleça na ação de retirar sua vida, não se pune o mesmo, por tentativa, visto que, segundo legislação específica, aquele que pratica ato contra si, não atingindo – de qualquer maneira – direitos alheios, nenhum crime cometeu, assim como a autoflagelação, geralmente realizada como parte de uma seita religiosa, não é crime.

AUTOR: KLEBER AMARAL

É Hora da Ajuda!

SOS Voz Amiga

O Centro SOS-Voz Amiga é um serviço de ajuda pontual em situações agudas de sofrimento causadas pela Solidão, Ansiedade, Depressão e Risco de Suicídio.

Se precisa de:
• Falar, em anonimato, com uma pessoa desconhecida;

• Relatar situações de sofrimento pessoal, sem constrangimentos de ordem moral, sexual, religiosa ou política;

• Conversar com alguém que se interesse pelos seus problemas e angústias;

• Encontrar pessoas que aceitem falar da ideia de morte.



                                                           SOS VOZ AMIGA


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Everton Medrado, 20 de Novembro de 2013.